Thursday, April 7, 2016

Estratégias para Redução de Custos - Parte 4 (Final)

Continuando o artigo sobre recomendações para reduções de custos dentro de uma empresa, no artigo anterior foi apresentado algumas sugestões de como utilizar a automação para realizar reduções drásticas de custos, neste artigo serão apresentadas as grandes tendências na parte de redução de custos.

Novamente enfatizando que são recomendações que utilizamos na KognaWorks para dar um direcionamento inicial para melhorias no negócio, é necessária uma ponderação sobre quais recomendações são cabíveis para cada situação.

Dentre algumas das grandes tendências para redução de custos, estão:

  • Lean Enterprise. Utilização dos conceitos de lean manufacturing para deixar os processos de negócio enxutos e quase sem desperdícios.

  • Out/In Sourcing. Conforme o grau de maturidade dos processos secundários, incorporar ou terceirizar funcionalidades.
  • Hedge e outras estratégias financeiras. Utilização de ferramentas e produtos financeiros para mitigar ou neutralizar riscos conhecidos, permite a liberação ou proteção do caixa contra incertezas de mercado.

  • Minimização do TCO (Total Cost of Ownership). A redução de custos durante o ciclo de vida de um produto ou serviço permite aumentar a fidelização dos clientes, assim como reduzir custos de maneira recorrente.

Nesta série de artigos foram apresentadas diversas sugestões de estratégias para redução de custos. Em caso de dúvidas, fique a vontade para entrar em contato: rafael@kognaworks.com.br

Rafael Matsuyama

Thursday, March 10, 2016

Estratégias para Redução de Custos - Parte 3

Continuando o artigo sobre recomendações para reduções de custos dentro de uma empresa, no artigo anterior foi tratado um escopo de otimização global dos processos de negócio, neste artigo serão apresentadas recomendações para os aspectos de automação, que resultam em ganhos significativos de performance em virtude do ganho de escala no processamento de transações, por exemplo.

Novamente enfatizando que são recomendações que utilizamos na KognaWorks para dar um direcionamento inicial para melhorias no negócio, é necessária uma ponderação sobre quais recomendações são cabíveis para cada situação.

Dentre as recomendações para a parte de automação de processos, temos:

  • Verificar se o processo é realizado um número elevado de vezes todo dia ou semana. Isso é um indicador relevante para a determinação de se um processo deve ser automatizado ou não, pois em situações em que um processo é executado pouquíssimas vezes, o esforço e o custo de se automatizar o processo se torna elevado demais para compensar economicamente. Existe uma exceção que é o ponto seguinte.

  • Se o processo for executado poucas vezes, avalie se o valor agregado dele é elevado. Processos de alto valor agregado, mesmo que executados poucas vezes, justificam um esforço de automação, em virtude do valor a ser obtido.

  • Avaliar opções como serviços em nuvem, terceirização de processos de baixo valor agregado ou realocação de infra-estrutura. Essas opções costumam reduzir significativamente o custo operacional de manter a infra-estrutura tecnológica na sua empresa.

  • Em processos em que a automação não é viável, avalie a possibilidade de automatizar partes do processo. A KognaWorks possui clientes com processos contábeis extremamente complexos para serem processados completamente por máquinas, então as automações criadas foram no sentido de verificar erros nas operações realizadas pelos contadores ou mesmo apontar ou auxiliar os contadores a realizarem da melhor forma o seu trabalho.

Quanto a avaliação da viabilidade de se implementar automações na sua empresa, é aconselhado ter o acompanhamento de uma consultoria especializada em tecnologia e em negócios, pois a avaliação e a definição das métricas de retorno e de sucesso variam caso-a-caso.

Na próxima parte deste artigo, serão apresentadas algumas grandes tendências na parte de redução de custos, incluindo alguns riscos e oportunidades.

Rafael Matsuyama

Thursday, January 14, 2016

Estratégias para Redução de Custos - Parte 2

Continuando o artigo sobre recomendações para reduções de custos dentro de uma empresa, no artigo anterior foi tratado um escopo de otimização local dos processos de negócio, neste artigo serão apresentadas recomendações para escopos maiores, que resultariam em ganhos de performance em escala departamental ou até global, conforme o tamanho da empresa.

Novamente enfatizando que são recomendações que utilizamos na KognaWorks para dar um direcionamento inicial para melhorias no negócio, é necessária uma ponderação sobre quais recomendações são cabíveis para cada situação.


Fórmula de Custos

Relembrando a fórmula de custos apresentada no artigo anterior, definida da seguinte forma:

C(R$) = f(freq, pessoas, infra, tempo) , onde:

C = custo total para executar determinado processo.
f = função custo.
freq = frequência de uso do processo de negócio.
pessoas = valor do tempo médio das pessoas envolvidas.
infra = valor da infra-estrutura utilizada.
tempo = valor do tempo para realizar o processo de negócio como um todo.

Dentre as recomendações macro, temos:

  • Verificar a criação ou diluição do(s) Centro(s) de Custo(s) para a empresa. É muito comum a criação de Centros de Custo, pois é esperado que a centralização de determinadas categorias de custos, obtenha-se ganho de escala ou uma melhor avaliação da cadeia de custos. Existem duas situações extremas que costumam ocorrer em períodos de turbulência econômica: criar novos Centros de Custos para racionalizar os custos e obter ganhos de escala, ou a diluição destes, pois esses ganhos de escala não se concretizam e o custo administrativo de manter uma estrutura assim se torna superior aos ganhos obtidos.

  • Manter foco no Core Business. Muitas vezes, em situações de crescimento do mercado, uma empresa decide expandir o portfólio de produtos e serviços, o que resulta em um menor foco nas áreas de maior expertise ou market share da empresa. Redescobrir qual é o Core Business e concentrar as energias e recursos em poucos, mas importantes produtos ou serviços, é importante para otimizar e priorizar os segmentos mais resistentes a adversidades econômicas ou setores em franca expansão.

  • Avaliar os ganhos em se terceirizar processos de negócio secundários ou de baixo valor agregado. A terceirização é, se conduzida de maneira adequada, uma forma de se garantir reduções significativas de custos, ao repassar processos de negócio secundários para um operador que possui maior expertise e também ganhos de escala em áreas não-críticas para a empresa contratante.

  • Analisar os fluxos de caixa e capital de giro. É possível obter ganhos interessantes ao acelerar o fluxo de caixa ou "girar" mais o working capital em menor tempo, liberando recursos que podem ser utilizados como investimento interno na empresa ou mesmo para obter ganho mediante aplicações financeiras.

  • Calcular taxa de uso dos recursos. Obtendo a taxa de uso, é possível inferir o grau de criticidade ou de eficiência nos processos de negócio em geral. Conforme o segmento em que a empresa atua, fórmulas ou inferências distintas são utilizadas.

No caso específico dessas recomendações macro, é aconselhado ter o acompanhamento de uma consultoria especializada em negócios ou finanças corporativas, pois processos que envolvem otimização financeira ou reestruturação departamental costumam ser muito complexos e que resultam em ganhos apenas a longo-prazo.

Na próxima parte deste artigo, serão apresentados alternativas de como se incorporar processos automatizados em um negócio, de maneira a tanto reduzir custos, mas também minimizar o impacto no dia-a-dia das operações.

Rafael Matsuyama

Wednesday, January 6, 2016

Estratégias para Redução de Custos - Parte 1

Começando 2016 com carga total, o autor colocará uma série de artigos sobre assuntos que estão em alta e que normalmente é consultado pelos clientes da KognaWorks.

O assunto mais aquecido do final de 2015 e que permanecerá por boa parte de 2016 é o de redução os custos de uma empresa, dividirei as principais questões em várias partes, colocando um contexto na qual cada estratégia se situa. Infelizmente não há cenários com apenas o lado positivo, sempre há uma contrapartida negativa para qualquer decisão a respeito de redução de custos. A questão é saber escolher as opções que melhor atendam as necessidades da sua empresa.


Otimizar os Processos de Negócio

A primeira estratégia é o de otimizar os processos de negócio da sua empresa. Em outras palavras, como aumentar a eficiência da empresa. Para isso, primeiramente é necessário avaliar estruturalmente quais são as componentes que entram no custo de um processo de negócio, que podem ser parametrizadas da seguinte forma:

C(R$) = f(freq, pessoas, infra, tempo) , onde:

C = custo total para executar determinado processo.
f = função custo.
freq = frequência de uso do processo de negócio.
pessoas = valor do tempo médio das pessoas envolvidas.
infra = valor da infra-estrutura utilizada.
tempo = valor do tempo para realizar o processo de negócio como um todo.

Para cada empresa e linha de negócio, essa função de custo pode variar bastante, seguindo as características do negócio. Uma avaliação mais criteriosa, normalmente por meio de uma consultoria, irá entregar esse mapeamento de maneira mais de detalhada e determinando a influência de cada um dos componentes de custo para cada processo de negócio de valor (em breve o autor publicará um artigo sobre como mapear processos de negócio de valor).

No entanto, há algumas recomendações gerais que são oferecidas em um primeiro diagnóstico de uma empresa, resultado da experiência acumulada de projetos anteriores em outros clientes da KognaWorks, e que podem resultar em quick wins, ou seja, melhorias pontuais que já geram reduções de custo a curto-prazo, de maneira que possam sustentar iniciativas de redução de custo de longo-prazo, que costumam exigir investimentos a priori.

Dentre essas recomendações, estão:

  • Verificar se o processo de negócio realmente é necessário e útil para a empresa. É muito comum alguns processos só existirem por causa de terem sido úteis no passado, mas não no presente. Assim como alguns processos existirem apenas para atender determinadas demandas que são secundárias ao negócio principal.

  • Verificar se a frequência de uso de um processo de negócio realmente é necessária. Há processos que ganham eficiência com maior escala (maior de frequência implica em redução do custo marginal), assim como reduzir a frequência, em determinados casos, resulta em menor esforço de mão-de-obra, implicando em menor alocação de tempo. Um exemplo que ocorreu em um de nossos clientes foi a redução para metade de uma equipe de análise ao simplesmente reduzir a frequência de emissão de relatórios gerenciais, que ao invés de ser diária, passou a ser semanal, em virtude das reuniões para tomada de decisão serem também semanais.

  • Verificar se realizar um empowerment da camadas operacionais é estratégico. O empowerment é uma tática gerencial de delegar algumas decisões para as camadas operacionais, de forma a acelerar a tomada de decisão e tornar a empresa mais ágil e flexível perante a mercados que tem característica mais dinâmica. Em um cenário de recessão econômica, o empowerment pode ser visto também como uma forma também de reduzir o número de níveis hierárquicos de uma empresa, reduzindo o número de pessoas nas camadas gerenciais e diretivas, reduzindo o custo global de uma empresa. No entanto, deve-se tomar o cuidado de preparar a camada operacional para conseguir tomar essas decisões de maneira efetiva, assim como a atribuição de novas responsabilidades para um colaborador resulta em um aumento de custo a curto-prazo, resultante do aumento de salário e de encargos trabalhistas. Recomenda-se realizar essa tática visando redução de custo a médio-prazo e visando a preparação de novas lideranças na empresa.

  • Verificar se o compartilhamento de infra-estrutura entre departamentos e processos de negócio é possível. O compartilhamento de infra-estrutura permite uma redução rápida do OPEX (despesas operacionais), permitindo uma maior taxa de uso de um determina equipamento ou estrutura. No entanto, deve-se atentar de que isso deve ser cuidadosamente planejado, pois pode resultar em impactos negativos em termos de produtividade (caso passem a ocorrer filas para uso ou mesmo demora para obter o recurso compartilhado) e de tempo para realizar um determinado processo de negócio.

  • Verificar a possibilidade de se automatizar partes do processo de negócio. A automação pode ser, a primeira vista, vista como mais uma despesa a curto-prazo, devido a contratação de uma empresa para construir a solução. Mas a médio e longo-prazo, podem resultar em reduções significativas de custo no fator humano (tanto para redução de mão-de-obra necessária, como para direcionamento de mão-de-obra para processos de negócio de maior valor) e também de infra-estrutura (se for adotado um sistema que opera na nuvem, por exemplo). É uma opção atraente de médio a longo-prazo que pode sustentar aumentos consideráveis de produtividade e garantir a competitividade da empresa no mercado. A nossa experiência pela KognaWorks em automações de processos financeiros mostra não só aumentos significativos de produtividade, por conta da menor necessidade de colaboradores para um processo de negócio, mas uma maior confiabilidade no tratamento das informações, pois uma automação devidamente construída pode validar as informações e cálculos realizados, facilitando o trabalho de auditoria e simplificando a detecção de anomalias no processo de negóio.

Essas recomendações acima atuam principalmente em escopo local, avaliando apenas um processo de negócio por vez. Na próxima parte do artigo, outras recomendações serão exploradas envolvendo otimizações globais em termos de processos de negócio.

Rafael Matsuyama

Monday, December 29, 2014

Productivity Tools Review: Pocket

In this post from the series of reviews of productivity tools, I'll review a list-based productivity tool called Pocket.

Pocket


Pocket is a list-based tool made to quickly add news articles, webpages and videos to read or watch later, you can add those news by multiple (and interesting) ways using native or extensions for integration (such as Google Chrome plugin, for example).

Pocket web interface for desktop, showing your added links in a nice tile view mode

Pocket's minimalist look helps you to easily learn how to use it (even without watching the tutorial) and the content you store is available to read offline, along with a "beautifier" to enable easy reading while using your smartphone or tablet with a small screen.

And one of the powerful Pocket features is using this service to read news articles made only for desktops in your smartphone, using the Share feature (in the next image) and reading the news in the Pocket app using the beautifier.

Easily capture news links to read later or in your smartphone (using the beautifier)

In the web version, you can use keyboard shortcuts to navigate and make actions quickly (you can show the list of keyboard shortcuts using Shift + ?). In the mobile app, you can navigate and use the same actions using swipe and touch features.


Pocket mobile app
A major plus for Pocket is that most of these features are available in the free mode, because the premium mode boosts the performance and add some features like tag recommendation and quick search.


Pros:
  • Quick to add news articles.
  • Simple and intuitive interface.
  • You can read your news in any device (even offline).
Cons:

  • You can take some time to organize your lists if you have dozens or hundreds of news articles.
  • Sometimes it take too much time to sync.
  • Pocket's API does have small hourly usage limits.
That's it! If you want to quickly store news articles to read later, give Pocket a try!

Thursday, December 4, 2014

Productivity Tools Review: GQueues

In this post from the series of reviews of productivity tools, I'll review a to-do list productivity tool called GQueues (yes, their interface is Google-like).

GQueues

GQueues is a to-do list tool made to quickly add and view your activities in a very colourful and simple interface with some powerful features like nesting and easy integration with other tools (such as Google Calendar, for example).

GQueues is a neat looking to-do list tool with a Google-like interface

You can create groups of activities using only the keyboard (in the desktop version) to quickly add activities, set-up deadlines and write some notes for a particular task. You can share or delegate tasks to other users, being very interesting for use in a project or group setting.

And using the mouse or your touch screen to drag and drop activities to move them to another queue, set some info for a task and set a task tree.

GQueues mobile version
The mobile version works exactly as the desktop version, but the features are capped in the free mode.

Pros:
  • Quick to add tasks (either via keyboard or mouse).
  • Simple and intuitive interface.
  • Collaboration features and delegating tasks are very simple to do.
Cons:

  • Free mode is very restricted in the mobile version.
  • Doesn't escalate with complex projects and dozens of tasks, the interface gets too confusing with much data to show.
  • Managing your queues may take a lot of time if you have lots of queues to look for.
That's it! If you like to manage to-do lists in a simple way, give GQueues a try!

Thursday, November 27, 2014

Productivity Tools Review: Evernote

In this post from the series of reviews of productivity tools, I'll review an note clipping productivity tool called Evernote.


Evernote

Evernote is a note clipping tool made to capture info from a variety of sources while you navigate the web, recording audio, taking pictures of things, it's a very interesting tool to store information while doing research or for a related project.

Evernote main screen in Desktop version

You can create notebooks with a group of notes containing text, audio or images about your research or projects for a centralized interface, it helps a lot people whose findings happen when stumbling in these things around or by adding notes to organize or take actior later in the day.

Some interesting things you can do in Evernote:
  • Plan your meals or grocery shopping (taking photos of products or ingredients to buy).
  • Structure your academic research (attaching papers or snippets of text for citation).
  • Write your diary (creating a note everyday).
  • Record your classes and attach your notes.
  • and many other interesting things...
Evernote Mobile version

And Evernote does have some killer features, like doing OCR in a image (extracting text from it), capturing metadata from a pic of a business card, offline storage (lets you to search and read your notes even without internet) and a very efficient search engine.


Evernote Widget for Android

You can interact with Evernote via Desktop, Mobile (Widget and App) and some extensions (Evernote Web Clipper for Chrome, for example), and all the data is stored in the cloud too, letting you capture and organize your notes while on road.

Pros:
  • Many ways to add info for your notes.
  • Many powerful features to structure your projects and find infomation in your notes.
  • You can add virtually every type of media in your notes.
Cons:
  • Free mode is very restricted (limits in uploading data, creating new notes and many interesting features are disabled).
  • It's hard to manage (in the mobile version) your notebooks when you have dozens of projects or ideas happening in parallel .
  • Takes too time to sync when there are dozens or hundreds of notes to update.
That's it! If you like to manage notes or capture data for your projects, give Evernote a try!